Estado e Prefeitura realizam Dia D de vacinação contra poliomielite
Com a meta de vacinar 95% das crianças de 06 meses a menores de 5 anos de idade até o próximo dia 21, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) realizaram neste sábado (8), na Unidade Municipal de Saúde do Guamá, o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite.
A campanha mobiliza 20.737 pessoas e 955 veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais, para alcançar todos os pontos do Estado. No Pará, 800 mil doses da vacina já estão disponíveis nos 4.147 postos de vacinação, dos quais 2.599 fixos, 1.505 volantes e 43 fluviais. Para reforçar a ação, também são usados 874 carros, 35 barcos, 28 voadeiras, 18 motocicletas, e até cavalos e búfalos, que auxiliarão o transporte às áreas de difícil acesso.
Durante o lançamento da campanha, estiveram presentes os representantes das Vigilâncias em Saúde e do Departamento Epidemiológico da Sespa e da Sesma, além do secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, e do novo secretário de Saúde de Belém, Yuji Ikuta.
Helio Franco reforçou o potencial da vacina para a proteção contra a paralisia infantil, citando inclusive o método de controle também para outras doenças graves, que podem ser prevenidas com a vacinação.
“Todas as vacinas têm grande significado para a saúde, por isso é importante que se leve em consideração o método para evitar complicações e sequelas no futuro, principalmente em relação ao calendário vacinal das crianças. A vacina é o melhor remédio para prevenir doenças graves. Estamos sempre preocupados em criar uma cultura de promoção, proteção e prevenção da saúde”, afirmou Helio Franco.
De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde sobre o calendário básico de vacinação, a criança recebe as duas primeiras doses – aos dois e aos quatro meses – do esquema com a vacina inativada poliomielite (VIP), de forma injetável. Já a terceira dose (aos 06 meses) e o reforço (aos 15 meses) continuam com a vacina oral (a VOP).
Se a criança menor de 5 anos nunca tiver tomado nenhuma dose injetável, não tomará as gotinhas neste momento. Deverá iniciar o esquema vacinal com a injetável. Por esse motivo, é essencial que as Unidades Básicas de Saúde disponibilizem também a injetável, para evitar que as crianças que estejam com o esquema vacinal contra a paralisia atrasado não percam a oportunidade de vacinação.
Se a criança for levada a um posto temporário, que não pode oferecer a injetável, a orientação é que seja encaminhada a uma unidade de saúde, onde será vacinada posteriormente.
Erradicação - O último caso de poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, foi registrado no Brasil em 1989. O país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de erradicação da doença em 1994.
Segundo a coordenadora Estadual da Divisão de Imunização, Jaíra Ataíde, a vacina é fundamental para garantir a erradicação da doença no Brasil. Ela ainda destacou que é importante a apresentação da caderneta de vacinação das crianças. “Os pais devem levar a caderneta para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial”, explicou.
A poliomielite, que causa a paralisia infantil, é uma doença caracterizada por febre, mal-estar, cefaleia (dor de cabeça) e a possibilidade de paralisia. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovirus 1, 2 e 3, e sua eficácia fica em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Não há contra indicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da dose.
Em alguns casos, como em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38º C ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, recomenda-se aos pais que consultem um médico, para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
Texto:
Edna Sidou - Sespa
Fone: (91) 4006-4822 / 4823 /
Email: ascomsespa@gmail.com / ednasidou@yahoo.com.br
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Agência Pará de Notícias
O secretário Helio Franco esteve na Unidade Municipal de Saúde do Guamá no Dia D da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite, que prossegue até o dia 21
A coordenadora Jaíra Ataíde (d), o secretário estadual, Helio Franco, e o novo secretário Municipal de Saúde, Yuji Ikuta, ressaltaram a importância da vacinação para prevenir várias doenças
A campanha mobiliza 20.737 pessoas e 955 veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais, para alcançar todos os pontos do Estado. No Pará, 800 mil doses da vacina já estão disponíveis nos 4.147 postos de vacinação, dos quais 2.599 fixos, 1.505 volantes e 43 fluviais. Para reforçar a ação, também são usados 874 carros, 35 barcos, 28 voadeiras, 18 motocicletas, e até cavalos e búfalos, que auxiliarão o transporte às áreas de difícil acesso.
Durante o lançamento da campanha, estiveram presentes os representantes das Vigilâncias em Saúde e do Departamento Epidemiológico da Sespa e da Sesma, além do secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, e do novo secretário de Saúde de Belém, Yuji Ikuta.
Helio Franco reforçou o potencial da vacina para a proteção contra a paralisia infantil, citando inclusive o método de controle também para outras doenças graves, que podem ser prevenidas com a vacinação.
“Todas as vacinas têm grande significado para a saúde, por isso é importante que se leve em consideração o método para evitar complicações e sequelas no futuro, principalmente em relação ao calendário vacinal das crianças. A vacina é o melhor remédio para prevenir doenças graves. Estamos sempre preocupados em criar uma cultura de promoção, proteção e prevenção da saúde”, afirmou Helio Franco.
De acordo com o protocolo do Ministério da Saúde sobre o calendário básico de vacinação, a criança recebe as duas primeiras doses – aos dois e aos quatro meses – do esquema com a vacina inativada poliomielite (VIP), de forma injetável. Já a terceira dose (aos 06 meses) e o reforço (aos 15 meses) continuam com a vacina oral (a VOP).
Se a criança menor de 5 anos nunca tiver tomado nenhuma dose injetável, não tomará as gotinhas neste momento. Deverá iniciar o esquema vacinal com a injetável. Por esse motivo, é essencial que as Unidades Básicas de Saúde disponibilizem também a injetável, para evitar que as crianças que estejam com o esquema vacinal contra a paralisia atrasado não percam a oportunidade de vacinação.
Se a criança for levada a um posto temporário, que não pode oferecer a injetável, a orientação é que seja encaminhada a uma unidade de saúde, onde será vacinada posteriormente.
Erradicação - O último caso de poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, foi registrado no Brasil em 1989. O país recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de erradicação da doença em 1994.
Segundo a coordenadora Estadual da Divisão de Imunização, Jaíra Ataíde, a vacina é fundamental para garantir a erradicação da doença no Brasil. Ela ainda destacou que é importante a apresentação da caderneta de vacinação das crianças. “Os pais devem levar a caderneta para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial”, explicou.
A poliomielite, que causa a paralisia infantil, é uma doença caracterizada por febre, mal-estar, cefaleia (dor de cabeça) e a possibilidade de paralisia. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovirus 1, 2 e 3, e sua eficácia fica em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Não há contra indicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da dose.
Em alguns casos, como em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38º C ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, recomenda-se aos pais que consultem um médico, para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
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Edna Sidou - Sespa
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