segunda-feira, 30 de março de 2015

Presidente Dilma entrega moradias do Minha Casa, Minha Vida no PA

Programa beneficia mais de 4 mil pessoas com renda de até R$ 1.600.
Apartamentos têm sala, banheiro, quartos e cozinha.

Do G1 PA
Presidente Dilma visitou Capanema, nordeste do Pará, para entrega de moradias do Minha Casa, Minha Vida (Foto: Alexandre Yuri / G1)Presidente Dilma visitou Capanema, nordeste do Pará, para entrega de moradias do Minha Casa, Minha Vida (Foto: Alexandre Yuri / G1)
A presidente Dilma Rousseff participou da cerimônia de entrega de 1.032 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida nesta segunda-feira (30) em Capanema, nordeste do Pará. O empreendimento custou cerca de R$ 53 milhões, e deve beneficiar mais de 4 mil pesssoas com renda de até R$ 1.600 por mês.
A presidente chegou de helicóptero por volta de meio-dia no bairro Caixa D'água, onde fica o conjunto José Rodrigues de Souza, do qual fazem parte as casas do programa. A presidente vistoriou as casas do conjunto e fez a entrega simbólica de uma residência para  Tatiane Moraes e suas três filhas.
De acordo com o governo, cada imóvel tem 39,22 metros quadrados divididos em dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço. Além dos domicílios, o condomínio possui ainda áreas de lazer e um centro comunitário. Uma parcela das habitações foi adaptada para pessoas com dificuldade de locomoção.
A presidente foi recebida por simpatizantes do governo, que aguardaram sua chegada da  desde 11h. Durante a cerimônia, Dilma dividiu o palanque com o senador Paulo Rocha, os ministros Gilberto Kassab, das Cidades, e Helder Barbalho, da Pesca, além do vice-governador Zequinha Marinho. A previsão é que a presidente fique no Pará até as 14h, quando segue para Brasília.
Investimento contra desigualdade
Dilma reforçou que programas habitacionais não geram apenas moradias, já que as obras empregam diversas pessoas ligadas à indústria da construção civil. "Além de casa, o Minha Casa, Minha Vida' gera empregos, renda, gera desenvolvimento", pontua.
Segundo a presidente, a criação da infraestrutura social é um passo importante para o combate à desigualdade. "Nós temos certeza que o Brasil está, neste momento, na fase final da superação da extrema pobreza", aponta. "No Minha Casa, Minha Vida' nós observamos a qualidade do piso, as aberturas das janelas, porque as pessoas tem direito a conforto. Não podemos aceitar qualquer tipo de restrição ao direito das pessoas viverem com dignidade. Quando vocês pegarem esta chave, terão oportunidade de abrir a porta para um futuro melhor", disse.
Presidente inaugura mais de mil moradias populares no Pará (Foto: Alexandre Yuri / G1)Presidente inaugura mais de mil moradias
populares no Pará (Foto: Alexandre Yuri / G1)
O ministro Kassab disse que seis milhões de pessoas já foram beneficiadas pelo programa em todo o país. Ele ressaltou a importância de investimentos que trazem benefícios diretos para a população, como programas de moradias populares, para a melhoria da qualidade de vida. "É importante reconhecer, fortalecer o governo que dá prioridade para o povo. Esse conjunto não saiu de graça", ponderou o ministro Kassab. "R$ 53 milhões de reais significa que a sua prioridade é dar casa para essas pessoas", avalia.
"O dinheiro do governo federal tem de beneficiar as famílias. Ele tem que ser muito bem empregado", disse a presidente que, para evitgar o uso político da entrega dos imóveis, afirmou que os beneficiados pelo programa serão escolhidos por sorteio. "Quem não teve, poderá ter acesso ao Minha Casa, Minha Vida. Quando a gentge chegar ao final de 2018, teremos 3 milhões de moradias. Com isso vamos diminuindo o grau de exclusão social da moradia, que talvez seja o mais grave porque, quando você tem uma casa, tem condições de construir e dar conta da sua família", concluiu.

Riqueza e infraestrutura
A presidente comentou sobre as riquezas do Pará, e enalteceu a construção de hidrelétricas no estado. "Eu compartilho com aqueles que acham que o Pará é um dos estados mais ricos do Brasil. Mais rico pela população, pelos recursos naturais", disse a presidente. "Eu tenho orgulho de estar aqui em construção, algumas no final já, três hidrelétricas: Belo monte, Teles Pires e Santo Antonio" , exaltou a presidente, se referindo a empreendimentos no Pará, Mato Grosso e Rondônia.
Dilma também anunciou investimentos em aeroportos regionais e hidrovias para melhorar a logística da região. "A hidrovia Araguaia-Tocantins é um desafio. Eu disse ano passado que o Pedroal do Lourenço a gente iria resolver. Nós vamos investir, porque é uma riqueza inigualável aqui do norte do país. O sul e sudeste já têm infraestrutura por demais. Agora cabe a nós garantir que a parte de cima do Brasil tenha as mesmas oportunidades", anunciou.
Dezenas de pessoas aguardaram a chegada da presidente Dilma em Capanema (Foto: Alexandre Yuri / G1)Dezenas de pessoas aguardaram a chegada da presidente Dilma em Capanema (Foto: Alexandre Yuri / G1)
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sábado, 21 de março de 2015

Desmatamento na Amazônia cresce 215% em um ano, segundo o Imazon

Área desmatada é maior que a cidade de São Paulo, revela instituto de pesquisa

 

Em um ano, o desmatamento na Amazônia aumentou mais de 200%.

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O instituto de pesquisa Imazon, em Belém, monitora o  
desmatamento na Amazônia há mais de 20 anos. No levantamento divulgado esta semana,foram derrubados 1.700 quilômetros quadrados de floresta nativa, entre agosto de 2014 e fevereiro deste ano. A área desmatada é maior que a cidade de São Paulo.
Comparando essa derrubada com o período anterior, o desmatamento na Amazônia aumentou 215%.

"A perspectiva é se continuar nessa tendência de aumento do desmatamento, a gente ainda vai detectar um crescimento nas estatísticas do desmatamento nos próximos meses", diz Marcelo Justino, pesquisador do Imazon.

Segundo o Imazon, quase a metade do desmatamento ocorreu em áreas particulares, onde a floresta veio abaixo para a expansão da pecuária, principalmente no Mato Grosso. No Pará, o desmatamento foi provocado em grande parte pela grilagem, que é a invasão de terras públicas. Já em Rondônia, segundo os ambientalistas, as árvores vêm sendo destruídas para dar lugar à agricultura.

Do total desmatado nos últimos sete meses, o estado que mais destruiu a floresta foi Mato Grosso (35%), depois Pará (25%) e Rondônia (20%).

Os analistas também fazem outro alerta: como os satélites do Imazon só detectam o desmatamento em áreas acima de dez hectares, os números da derrubada da floresta podem ser ainda mais altos.

O Ministério do Meio Ambiente disse que não comenta os dados de desmatamento da Amazônia divulgados pelo Imazon por não considerá-los oficiais.
Fonte: Com informações do Jornal Nacional
Publicado Por: Daniel Silva